Partindo do princípio que direito
humano é à base da dignidade e de vida plena a partir das relações entre Seres
e que, envolve respeito, ternura, sensibilidade e consciência, diria que esse
estágio ainda é um caminho que permanentemente se persegue em todas as
dimensões do relacionamento interpessoal em toda a comunidade escolar.
Nesse caminho, há dois elementos
fundamentais a ser seguidos que são: direitos e cidadania por interagirem
distintamente e ao mesmo tempo cada um ocupando seu espaço na relação com o
outro, já que, a cidadania se dá quando o indivíduo enquanto sujeito, adquire
um nível de consciência e passa a perceber seus direitos, luta por eles e se
engaja nos instrumentos democráticos, pra defender e fazer funcioná-los como é
a dos grêmios escolares e funcionamento pleno do Conselho Escolar, que são
instituições de organização, participação e conquistas das cidadãs e cidadãos.
Hoje estes espaços deixam a desejar no que diz respeito à interação entre
sociedade e escola, dificultando assim, abertura de diálogo tanto no campo da
gestão, quanto na elaboração do projeto político pedagógico.
Essa ausência de diálogo, deixa
também um espaço vazio que permite o conflito interno e externo no ambiente da
escola, possibilitando abrir caminhos para a disputa de poder e agressividades
pessoais, o que leva a reduzir a capacidade de planejamento coletivo e elevação
na qualidade do ensino, além de criar um ambiente que gera medo, desconfiança,
estresse, insegurança e extravasa pra toda a comunidade escolar, podendo
produzir clima de ingovernabilidade.
Compreendendo o principio exposto
no primeiro parágrafo sobre direitos humanos, identifico que a superação desse
conjunto de elementos negativos no ambiente escolar, impreterivelmente passa
por uma gestão partilhada com visão de intersetorialidade para que o conjunto
crie relação de confiança e solidariedade.
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