O avanço do computador e da internet
com Tecnologias
de Informação e Comunicação (TIC)
é um dos desafios que se apresenta na área da educação nos tempos atuais e isso,
passa por investimento na formação de professores e exige reflexões crítica dos
sujeitos, enquanto cidadãos que atuam no processo de comunicação para construir
formas que possam levar a emancipação.
A escola é um dos espaços
que deva permitir aprofundar conhecimentos no campo da informática pautando os
temas da discussão, tendo em vista que os meios de comunicação que utilizam as
tecnologias mais avançadas estão interagindo socialmente, formam e fundamentam
a edição de mundo que lhes convém, quase sempre voltada para o fundamentalismo
de mercado, presente nas doutrinas neoliberais que regem o capitalismo
transnacional de bens e serviços. Por sua vez, os meios também reproduzem as
representações e as formas simbólicas pelas quais a sociedade se rege.(Adja
e Graças).
Essa edição do mundo
realizada por estes meios, já está presente na vida de alunos, professores e
cidadãos, exigindo assim, discussões sobre mediações, criticidade, informação,
conhecimento e ressignificação da escola, para promover inclusão, porque, pelo
fato de ter acesso a redes não significa repartição mais equitativa das
riquezas técnicas e humanas. Portanto, não basta um progresso técnico para
desencadear um progresso em relação a desigualdade, é preciso destacar que
mesmo tendo acesso a rede, a seleção de informações e a segmentação de
conteúdos ainda é muito marcada pelo dinheiro e pelo nível cultural, o que continua
levando a uma forma de exclusão e desigualdade.
Portanto, para sairmos desse
emaranhado de redes que promovem a desinformação na sua essência do conteúdo, é
necessário traçar outros caminhos no campo da educação que seja capaz de permitir
avanços no conhecimento e aprendizado como é o caso da cibercultura que possibilita
a ampliação da perspectiva de alteridade e promove vínculos entre sujeitos
sociais de distintas culturas.
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