O racismo no Brasil começa a
tomar novas proporções no rumo da segregação e apartheid como estamos vendo em
São Paulo com o tratamento dado aos jovens negros que buscam usar os espaços
que foram criados para entretenimento e consumo da classe média branca, que são
os shoppings.
Como podemos observar nesses últimos
meses a classe empresarial, a justiça e o estado em São Paulo entendem que
precisam afastar os "rolezinhos" dos shoppings para não
"sujar" o ambiente com a pele negra como aconteceu com a visita de
jovens negros ao shopping Iguatemi e outros em São Paulo, mesmo sendo um
movimento apenas de ostentação, de consumo pelo chamado do sistema capitalista,
mas aí vários jovens foram presos e estão com processos na justiça. São jovens
negros que eles mesmos declararam na imprensa, "só queriam comprar
produtos de marca, como um direito deles e nada mais". Eles são pessoas
que trabalham ganham dinheiro e querem gastar em ambientes diferentes, agradáveis
e bonitos. São as pessoas da nova classe média, ou pobre que passaram a ganhar
seu dinheirinho depois que o Lula e a Dilma permitiram chegarem a outro patamar
de vida. No entanto para a classe média branca e racista, negro fazer uso de
seus ambientes e produtos de consumo vai desqualificar. Isso caracteriza
segregação racial.
Nos Estados Unidos existe tipo de
ocupações de shopping já existe desde 2010 com as mesmas características do
Brasil e os mesmos tratamentos. A estratégia lá¡ foi silenciar, pra o mundo não
saber.
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