Leonardo Sampaio
Pedagogo, educador popular e gestor público
"Devemos, muito cordialmente, lembrar aos nossos presidentes que a Política não é a arte de fazer o que é possível fazer, mas sim a arte de tornar possível o que é necessário fazer"!
Augusto Boal – Discursando no Fórum Social Mundial em Belém do Pará – 2009. Direcionando estas palavras aos Presidentes dos países da America Latina presentes no Fórum.
Estamos em um ano eleitoral do qual o debate político administrativo e ideológico deve ser o eixo da discussão, a partir de projetos transformadores que apresente metodologia participativa com visão intersetorial e aponte propostas de gestão que torne o momento de eleição não apenas o criticismo, muitas vezes vazio, distante da realidade.
A crítica é bem vinda quando ajuda a refletir e a corrigir algo que possa passar despercebido, ou até mesmo quando desperta para tirar da comodidade. A crítica também pode ser cega, raivosa, destrutiva, vingativa, maldosa, mentirosa, descabida e ainda pode ter como propósito manipular e desinformar com falácias desproporcionais com a realidade.
A crítica aos gestores públicos que estão no poder e que parte da oposição, muitas vezes tem o propósito de desinformar, nesse caso ela se apresenta com certa sutileza que bastaria um pouquinho de senso crítico do observador para perceber se a critica esta levando em conta o funcionamento da máquina pública da forma como é, departamentalizada na distribuição dos recursos, ou seja, o que é de um setor, não pode ser gasto no outro. É assim a máquina administrativa, para que ela funcione como um todo, tendo em vista que todas as peças são importantes pra fazer funcioná-la.
A grande dificuldade das administrações públicas, é engrenar todas as peças, a partir da intersetorialidade, onde o conjunto das ações estejam interligadas e com olhar da sociedade, já que a população entende a gestão pública como um todo, na sua integralidade, tendo como base suas necessidades, basta ver que o movimento social bota no mesmo papel ou no discurso, tudo que ele sente, desde a satisfação à reivindicação.
É daí, de onde deve partir o debate político administrativo e ideológico apontando para um novo jeito de governar a máquina pública, prevendo desenvolvimento ecosustentável e equipamentos modernos, que garanta formação, capacitação, atendimento, emprego e renda. Junto a isso, esta a preparação da juventude para acompanhar as novas tecnologias que estão chegando aos municípios.
Esse novo jeito de governar, precisa fazer parcerias com os poderes: federal, estadual, privado e do 3º setor, para oferecer melhor qualidade nos serviços e melhoria de vida a população. O debate deve ser nessa linha de raciocínio e as pessoas que estão nas ruas, bares, filas e redes sociais, no campo ou na cidade não devem fazer a discussão apenas na visão eleitoreira, precisam com inteligência elevar o nível, porque a critica não pode ser cega, nem a sociedade pode se acomodar, tem que debater, criticar, propor e participar como protagonista de um novo modelo de gestão pública que proporcione direitos e acima de tudo busque a emancipação humana.
Pedagogo, educador popular e gestor público
"Devemos, muito cordialmente, lembrar aos nossos presidentes que a Política não é a arte de fazer o que é possível fazer, mas sim a arte de tornar possível o que é necessário fazer"!
Augusto Boal – Discursando no Fórum Social Mundial em Belém do Pará – 2009. Direcionando estas palavras aos Presidentes dos países da America Latina presentes no Fórum.
Estamos em um ano eleitoral do qual o debate político administrativo e ideológico deve ser o eixo da discussão, a partir de projetos transformadores que apresente metodologia participativa com visão intersetorial e aponte propostas de gestão que torne o momento de eleição não apenas o criticismo, muitas vezes vazio, distante da realidade.
A crítica é bem vinda quando ajuda a refletir e a corrigir algo que possa passar despercebido, ou até mesmo quando desperta para tirar da comodidade. A crítica também pode ser cega, raivosa, destrutiva, vingativa, maldosa, mentirosa, descabida e ainda pode ter como propósito manipular e desinformar com falácias desproporcionais com a realidade.
A crítica aos gestores públicos que estão no poder e que parte da oposição, muitas vezes tem o propósito de desinformar, nesse caso ela se apresenta com certa sutileza que bastaria um pouquinho de senso crítico do observador para perceber se a critica esta levando em conta o funcionamento da máquina pública da forma como é, departamentalizada na distribuição dos recursos, ou seja, o que é de um setor, não pode ser gasto no outro. É assim a máquina administrativa, para que ela funcione como um todo, tendo em vista que todas as peças são importantes pra fazer funcioná-la.
A grande dificuldade das administrações públicas, é engrenar todas as peças, a partir da intersetorialidade, onde o conjunto das ações estejam interligadas e com olhar da sociedade, já que a população entende a gestão pública como um todo, na sua integralidade, tendo como base suas necessidades, basta ver que o movimento social bota no mesmo papel ou no discurso, tudo que ele sente, desde a satisfação à reivindicação.
É daí, de onde deve partir o debate político administrativo e ideológico apontando para um novo jeito de governar a máquina pública, prevendo desenvolvimento ecosustentável e equipamentos modernos, que garanta formação, capacitação, atendimento, emprego e renda. Junto a isso, esta a preparação da juventude para acompanhar as novas tecnologias que estão chegando aos municípios.
Esse novo jeito de governar, precisa fazer parcerias com os poderes: federal, estadual, privado e do 3º setor, para oferecer melhor qualidade nos serviços e melhoria de vida a população. O debate deve ser nessa linha de raciocínio e as pessoas que estão nas ruas, bares, filas e redes sociais, no campo ou na cidade não devem fazer a discussão apenas na visão eleitoreira, precisam com inteligência elevar o nível, porque a critica não pode ser cega, nem a sociedade pode se acomodar, tem que debater, criticar, propor e participar como protagonista de um novo modelo de gestão pública que proporcione direitos e acima de tudo busque a emancipação humana.
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