É na roda que te vejo
E encontro tua beleza
Olho dentro dos teus olhos
Sinto logo tua pureza
Na ciranda dou as mãos
Giro a roda e acerto o paço
Aprendo a letra e vou cantando
Dançando o ritimo no compasso
A ciranda da vida
É da solidariedade
É do vila velha
É do mangue e da cidade.
A ciranda é das crianças
Da serrinha e lagamar
Do escuta e bom jardim
Da granja e todo lugar
A ciranda é juventude
É arte e é cultura
Do palmeiras ao pici
Tem farinhada e rapadura
A ciranda é do adulto
Do idoso e da mulher
E luta pelos direitos
De mãos dadas com o talher
Cirandeiros e cirandeiras
Ta na hora de cirandar
Dar as mãos de guerreiros e guerreiras
Pra o sistema acabar
Esse mundo da ciranda
É da música popular
Nascida no seio do povo.
Pra dançar e rebolar
Leonardo Sampaio
Cirandeiro e educador popular
02/04/06
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