quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Pandemia, aula online e resiliência

 Leonardo Sampaio

 

O ano letivo começa

Ainda em plena endemia

O ano é dois mil e vinte e um

Com doenças e pandemia

Um tal de corona vírus

Causa medo e agonia.

 

Fez as escolas trancarem

Banco, comércio e serviço,

Começou em dois mil e vinte

Não teve reza ou feitiço

Foi logo no mês de março

Que surgiu o desserviço.

 

É um bicho invisível

Não se sabe o seu caminho

Ele chega com violência

Faz você trancar no ninho

Não pode ir ao trabalho

Nem na casa do vizinho.

 

O mundo todo parou

Ninguém disse, eu sou o tal.

As pessoas se apavoraram

Porque o bicho é letal

Não escolhe a idade

Pra todos ele é mortal.

 

Cada família parou

Ficou trancada em casa

Porque a virose se espalha

E o medo da cova rasa

Fez todos se recolherem

Como abelha pra criar asa.

 

As notícias são terríveis

Que se espalham pelo mundo

Brancos, negros e indígenas,

Vão virando moribundo

Sem remédio ou vacina

Tudo vira submundo.

 

Americanos e asiáticos

Africano e europeu

E em todos os continentes

A doença floresceu

E só com vacina acaba

Logo a ciência apareceu.

 

Pra voltar fazer enxame

Todos tem que vacinar

Professores e alunos

Pais não podem vacilar

E toda humanidade

Tem que se imunizar.

 

Seja cristão ou ateu

Não tem discriminação

Todos os deuses indicam

Pra fazer vacinação

Pra acabar o vírus mau

Fazendo imunização.

 

Tenha fé e esperança

Acredite na ciência

E confie nas divindades

No sagrado com a essência

O amor e a equidade

Lhes garante eficiência.

 

Todos os ensinamentos

Das divindades sagradas

São inspirações divinas

Como as ciências integradas

Que produz conhecimentos

Com vacinas preparadas.

 

Quem tem amor ao próximo

Não deixa de vacinar

Quem cuida também se cuida

Para o mundo retornar

Tornando-se novo mundo

Para se viver e amar.

 

A ciência é tão importante

Que criou tecnologias

Sempre muito avançadas

Com boas metodologias

Cheias de muitas perolas

Resiliências e analogias.

 

O/A cientista é obcecado/a

Para criar novidades

Como remédios e vacinas

Transformando realidades

Muitas doenças curadas

Tiveram imunidades.

 

 Quem foi atacado pelo vírus

Já ficou imunizado

Pelos falecidos os pêsames

E sentimento ilutado

Não leve pra outras pessoas

Tem que ter muito cuidado.

 

Passe gel a todo instante

Lave as mãos com sabão

Não tem vacina e remédio

E a única solução

É prevenir com limpeza

Mesmo com vacinação.

 

O mercado financeiro

Não tem nenhum sentimento

Sua meta é só lucrar

A vida é só um momento

Pouco importa quem vai morrer

Só dinheiro é o seu intento.

 

É assim o capitalismo

Só lucro e indiferença

Até mesmo as vacinas

O dinheiro é sua crença

Como pobre não dá lucro

Morte precoce é a sentença.

 

Tem até o negativismo

Que não acredita na ciência

E os fundamentalistas

Que vivem na ignorância

Julgando os cientistas

Com a sua intolerância.

 

Precisa ter mais cuidado

Prevenção da infecção

Marco civilizatório

Pra proteger a nação

Do Covid dezenove

Com muita vacinação.

 

Escolas e faculdades

Vivendo resiliência

Fazendo o sacrifício

Respeitando a ciência

O ensino se reinventando

Nessa nova experiência.

 

O ensino remoto online

É a única solução

Para o aluno ter aula

Isso muda a educação

Os pobres sem celular

Vira precarização.

 

Terá alunos em séries

Sem nenhum conhecimento

Serão semianalfabetos

Sem ter aprimoramento

Passam pras séries seguintes

Distante do ensinamento.

 

Mesmo sendo lentamente

A vacina está chegando

Mas o bicho é sagaz

E vai se modificando

Obrigando uso de mascara

E assim vamos driblando. 

 

28/01/2021