Leonardo
Sampaio
Todo
brasileiro quer
Que
o país seja melhor
Seja
um Brasil soberano
Pra
competir com o maior
Desenvolver
sua riqueza
Tirar
gente da pobreza
Com
voz e vez pra o menor.
Esse
é o país sonhado,
Mas
eis que infelizmente
O
presidente eleito
Defende
dente por dente
Com
um regime fascista
E
de linha neonazista
Com
violência ascendente.
Não
precisa de profeta
Muito
menos profecia
Para
saber do sofrimento
E
também da agonia
Que
a pobreza vai passar
E
sua vida atrasar
Com
o governo de tirania.
Pois
ao longo de sua vida
Pregou
sempre a violência
Descriminou
as mulheres
Do
nazismo é sua essência
Persegue
negros e LGBT
Incrimina
até o PT
Nem
do índio tem condolência.
O
ódio virou bandeira
Na
campanha eleitoral
E
encontrou muitos adeptos
Com
mentira fenomenal
Tornou
estelionatário
Pegou
eleitor otário
Confundiu
o bem com o mal.
Será
um governo dos ricos
Servindo
ao capital
Acumulará
riquezas
É
traíra internacional
Os
pobres ficam mais pobres
E
os ricos ficam mais nobres
No
modo neoliberal.
A
equipe está formada
Afastada
do social
Que
é vista como despesa
Pela
classe empresarial
Geradora
de pobreza
Pelo
acúmulo de riqueza
Do
mercado e industrial.
Os
poderes dominantes
Banqueiros
e industriais
Juntos
com agronegócio
Sustentados
por generais
E
os mercados financeiros
Vão
levar os brasileiros
A
sufocos infernais.
Tudo
isso foi previsto
Por
comando americano
Desde
o golpe contra a Dilma
Que
já fez parte do plano
Transferir
as estatais
Para
outros capitais
E
o Brasil entrar no cano.
Perde-se
soberania
Enfraquece
o Estado
Fortalece
o empresariado
Mais
produto importado
Gerando
mais desemprego
Pobres
perdem o sossego
Com
os direitos cortado.
Essa
farsa foi montada
Faceando
o cristianismo
Enganando
muita gente
Utilizando
o fascismo
Com
deus acima de tudo
E
parte do povo mudo
Sonhando
com o egoísmo.
Isso
não é uma previsão
É
o que está decretado
Terá
muita repressão
Comandada
pelo Estado
Com
regime de exceção
Haverá
perseguição
Contra
o povo organizado.
Direitos
só para eles
Será
a única certeza
Para
pobre só chicote
Falam
isso com clareza
Mas
quem votou não acredita
Em
suas palavras antes dita
Que
detesta a pobreza.
Pobre
suja a natureza
Chama-os
de vagabundo
As
pessoas que não tem nada
Lixo
humano do mundo
É
assim que são tratados
E
a todo tempo empurrados
E
visto como imundo.
É
um povo sem dinheiro
E
por tanto não consome
Dá
prejuízo ao Estado,
É
gente que passa fome
Trás
gasto pra educação
Pra
saúde não é exceção
Não
tem prestigio nem nome.
Em
todo Estado burguês
Pobre
é descriminado
Sofre
toda repressão
Chega
a ser eliminado
E
em tempo de ditadura
Fazem
até varredura
Por
não estar no mercado.
O
pobre que vota em rico
Não
percebe que a pobreza
É
fruto da exploração
Chega
até a ter certeza
Que
o rico vai lhe salvar
E
vota pra lhe agradar
Ou
até pela beleza.
E
agora vem a chibata
Eles
voltaram ao poder
Com
toda a força que tem
E
o pobre vai se fuder,
Perdendo
todo direito
Não
tem nada que dê jeito
Para
ele se defender.
Daí
que vem o conformismo
O
pobre perde a esperança
Mas
acredita que Deus vem
Essa
é a única crença
Que
virá o salvador
Para
eliminar sua dor
E
na morte sua presença.
05/12/2018
Excelente reflexão sobre O Natal em forma de poesia. Infelizmente. esta data tão especial e Importante para Humanidade principalmente para os Cristãos foi transformada em uma data comercial que visa os interesses do Capital em todos os sentidos.
ResponderExcluirValeu a reflexão "cordelizada".
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